quarta-feira, junho 25, 2008

Só Porque é Quarta-Feira (12)...

Mark em Grande...Heheheh. "Quero Carapaus à espanhola...". Muito bom...

terça-feira, junho 24, 2008

Mais um teste...

'Você é um clássico...'...

quinta-feira, junho 19, 2008

Good Morning...

Haverá melhor maneira de começar o dia do que a levar pontapés na cabeça e umas valentes pauladas nas costas?

quarta-feira, junho 11, 2008

Só porque é Quarta-Feira (11)...

"Eu vim do Espaçonaaaaaaave..."...aweaweaweaweaweae...

terça-feira, junho 10, 2008

Greve à força...

E pensava eu que a Greve era um direito dos trabalhadores e não uma obrigação...

domingo, junho 08, 2008

O Euro das Buzinas...

A malta até jogou bem é certo; o jogo foi bom e o povo empolgou-se com as fintas do Ronaldo, as correrias desenfreadas do Bosingwa, as bolas ao poste do Nuno Gomes, as tremideiras sempre que a bola ia perto da nossa área (o Ricardo até se safou...vá lá), e com os golos do Pepe e do Raúl 'tatuagens' Meireles...

Mas tipo...foi só um jogo; foi SÓ o primeiro jogo...e ganhámos àTurquia. Não desfazendo, não ganhámos a nenhuma potência do futebol Mundial. Foi um bom começo, aliás...foi um óptimo começo. Mas daí a ser razão para o povão saír á rua e buzinar de forma abominável como se não houvesse amanhã, vai uma distância grande, muito grande. Há necessidade de ir logo pró Marquês, prós Aliados e afins como se tivessemos ganho o que quer que fosse? É que pelo andar da carruagem, se a selecção continuar a ganhar jogos, não se vai poder saír de casa, porque as ruas hão-de estar inundadas de malta que nunca vai á bola, e que só quando é a selecção é que diz que 'Portugal é bom', 'somos os maiores' e etc etc etc...nos outros dias, 'somos o pior país do planeta', 'estamos na cauda da europa', 'isto é só desgraças'...pffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff...

Cada coisa de sua vez...não só não somos os piores, como só porque ganhámos á Turquia (não desfazendo!) não somos os melhores. E ao prêço que está a gasolina não faziam melhor se ficassem em casa, em vez de andarem a fumegar pelas cidades e a gastar a gasolina que 'ai-que-está-tão-cara-que-roubo-que-horror'.

A sério...foi só um jogo...o primeiro jogo. É bom ganhar...é óptimo ganhar, mas achar que ganhámos o que quer que seja é mau sinal; é que como diz o ditado: 'Sempre que se cospe pró ar...' Enfim...Ainda só tivemos um jogo, e o circo já está todo montado. Irritam-me as buzinadelas!!!

Metallica - Rock In Rio'08

Nem um ano após a sua última passagem pelo nosso país com uma actuação demolidora no Super Bock Super Rock, aquela que é apelidada de ‘a maior banda de Heavy Metal’ do Mundo regressou aos palcos portugueses, e ao Rock In Rio. Antes de mais, convém dizer que para quem já os tinha visto ao vivo em quatro ocasiões diferentes, torna-se difícil colocar e gerir expectativas para mais uma actuação do quarteto de S. Francisco. De qualquer das formas, Metallica é sempre Metallica e nem um cartaz (na minha opinião algo fraco) me fez pensar duas vezes sobre ir ou não ir ao Festival da Bela Vista…e por isso, lá fui.

Depois de mais de uma hora de gritos, berros e grunhos imperceptíveis dos Machine Head, eis chegada a hora do concerto mais aguardado da noite; e nem os mais de 20 minutos de atraso em relação à hora prevista fez esmorecer os ânimos dos mais de 50 mil presentes em frente ao Palco Mundo. Aos primeiros acordes da habitual introdução ‘The Ecstasy of Gold’, a multidão estava já de braços no ar e à espera do que os Metallica já nos habituaram: mais uma grande noite de contínua descarga de riffs poderoso, grandes solos, e o desfilar dos maiores temas. A abrir ‘Creeping death’, fez abrir pela primeira vez as gargantas do público, e deu mote para um início em grande: ‘Fuel’ (com os primeiros efeitos de pirotecnia) ‘Wherever I May Roam’ e ‘Harvester of Sorrow’, mostraram que entre a banda de Hetfield e companhia e o público português, existe uma cumplicidade sem par.

Mas, se ver Metallica ao vivo é sempre bom, para a banda, a preocupação em não se repetir, pode provocar algo que aconteceu nesta 6ª passagem pelo nosso país; não que sejam maus temas nem nada que se pareça, mas ‘Bleeding Me’ e ‘King Nothing’ (fase ‘Load’) quebraram de forma notória o ritmo à banda e até ao público, algo que para mim, nunca mais foi totalmente recuperado. Ainda assim, é de destacar a tentativa de ir ao baú buscar alguns temas pouco tocados ao vivo nas anteriores passagens: ‘No Remorse’ e ‘Devil’s Dance’ fizeram a ponte para os habitués dos cardápios de Metallica. Ao negro e pesado ‘Sanitarium’, seguiu-se o expoente máximo ‘Master of Puppets’ e super rápido ‘Damage Inc.’. Aqui, confesso que me pareceu que comboio podia estar no bom caminho e que tudo estava pronto para (mais uma) noite memorável…estava (algo) enganado.


‘Nothing Else Matters’ é uma grande música, disso não haja dúvidas…mas se calhar já era hora de deixar de a incluir no alinhamento dos concertos…digo eu. Daqui para a frente, assisti a momentos de certa forma confrangedores para uma banda desta dimensão: pregos (vulgo enganos), entradas fora de tempo (que o diga Kirk Hammet) e falhas no som que chegaram mesmo a cortar o pio a James Hetflield. Para um fã, estas coisas até podem ser perdoadas, mas ainda assim mais do que isso, deveriam ser evitadas, ainda para mais quando se toca em palco ‘Sad But True’ ou ‘One’. Pelo meio, a habitual comunicação com o público foi-se fazendo do palco para a plateia, e aos primeiros acordes de ‘Enter Sandman’, os problemas vividos já pareciam totalmente esquecidos e ultrapassados…mas o concerto estava perto do seu final: era a primeira saída do palco, a que rapidamente os 50mil exigiram um rápido regresso. Rápido na resposta, e rápido na duração; no ‘encore’ tocaram temas…no mínimo surpreendentes: ‘Last Caress’ e ‘So What?’ (originais dos dos Misfits e dos Anti-Nowhere League) tiveram o condão de fazer sorrir de agrado os mais clássicos fãs da banda Americana, e deram o tiro de partida para um final…já repetitivo; no entanto ‘Seek and Destroy’ não conseguiu o impacto de outras noites, despedindo assim os Metallica de Portugal, com uma chama curtinha e intermitente.

Como disse logo no início, Metallica é sempre Metallica e em concerto nunca são maus; não se pode dizer que o concerto tenha sido mau, nada disso. Mas depois de duas fantásticas actuações em 2004 e 2007 (ambas com cerca de 2 horas e meia de duração), era difícil igualar. Aquando da saída do palco do SBSR’07, Lars Ulrich despediu-se com um ‘Metallica has a new álbum coming…see you soon’, mas esse ábum ainda não viu a luz do dia, e mais uma tournée sem álbum para promover, parece-me um certo desperdício de cartuxos e de créditos. Torna-se difícil que sem ter música novas para apresentar, variar muito o alinhamento sem que o concerto perca a qualidade e a energia habituais. Mas enfim…

Em suma: para a organização do RIR, era complicado ter mais uma edição sem um dia dedicado ao Metal (em 2006 não houve), pelo que recorrer ao mais ‘fácil’ é fácil…sabem que os Metallica têm uma enorme legião de fãns em Portugal, e a receita para este dia estava garantida. Mas a banda é que tem de pensar se vale a pena, voltar ano após ano, ainda para mais tendo sido esta, a terceira actuação consecutiva (2004, 2007 e 2008) sem um álbum e músicas novas para tocar. Para quem nunca os tinha visto ao vivo, o concerto foi muitíssimo bom…acredito e aceito plenamente. Mas para quem tinha já outros concertos para comparar (mais precisamente 4), fica assim a modos que…”um sabor sem sabor na boca”. O alinhamento deixou algo a desejar, os problemas idem idem aspas aspas, e áparte do habitual espectáculo de dança tribal de Trujillo, os próprios elementos da banda pareciam algo ‘distantes’. Mas de qualquer das maneiras, é como eu disse…‘Metallica é sempre Metallica’.

Nota: 7/10