Control
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Antes de mais tenho de confessar que não conhecia muito da história pessoal de Ian Curtis e do início da carreira dos Joy Division. Que tinha falecido muito novo e em circunstâncias pintadas de uma tragédia profunda e que tinha deixado uma marca muito vincada no mundo da música, eu sabia. Mas ao contrário de outros mártires do rock (relembrando para o exemplo Jim Morrison e Kurt Cobain) o fim da sua vida não se revestiu de contornos ligados ao excessivo consumo de álcool e drogas. O que leva ao término da vida de Ian Curtis é algo bem mais complexo e mais distante do que esse cenário tantas vezes visto e revisto com grandes nomes da música. E depois de visto ‘Control’, consegui perceber esse mesmo cenário…
Anton Corbijn realiza um filme que é um autêntico documentário sobre a vida do vocalista de uma das bandas mais marcantes do início dos anos 80. Até aqui, Corbin tinha-se destacado sobretudo pela sua carreira como fotógrafo e sobretudo pelo trabalho realizado junto de bandas como Depeche Mode, Nirvana ou U2. Assumido como um fã acérrimo da música dos Joy Divison, não é então de estranhar que a sua estreia se tenha dado com um filme destes, baseado no livro escrito pela viúva de Ian Curtis (‘Touching form a Distance’). Não interessa muito estar a desfilar pormenores do filme nem da história de Ian Curtis. Ele morre com 20 e poucos anos mas no entanto deixou uma marca inabalável no mundo da música.
Anton Corbijn realiza um filme que é um autêntico documentário sobre a vida do vocalista de uma das bandas mais marcantes do início dos anos 80. Até aqui, Corbin tinha-se destacado sobretudo pela sua carreira como fotógrafo e sobretudo pelo trabalho realizado junto de bandas como Depeche Mode, Nirvana ou U2. Assumido como um fã acérrimo da música dos Joy Divison, não é então de estranhar que a sua estreia se tenha dado com um filme destes, baseado no livro escrito pela viúva de Ian Curtis (‘Touching form a Distance’). Não interessa muito estar a desfilar pormenores do filme nem da história de Ian Curtis. Ele morre com 20 e poucos anos mas no entanto deixou uma marca inabalável no mundo da música.
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Logicamente que a música dos Joy Division é também retratada ao longo do filme, mas a sua utilização em determinadas cenas chave é de realçar. O tema ‘She’s Lost Control’ é ouvido quando começam as discussões entre o casal, o clássico ‘Love Will Tear Us Appart’ quando Curtis vê o seu casamento a desmoronar-se, ‘Isolation’ quando perto do fim ele se vê sozinho e sem saber que caminho tomar e finalmente no final do filme a inclusão de ‘Atmosphere’ é simplesmente brilhante. Curtis liberta-se de todos os problemas que o atormentam e deprimem, mas desaparece: ao som deste tema, fica a imagem do fumo negro saído do crematório.
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Em Exibição
Nota: 8,50/10
1 Comments:
Tás a ver...como gostaste do Filme! Só te levo a ver coisas boas
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