Die hard - Assalto ao Arranha Céus
Com este filme Bruce Willis lançou-se definitivamente no estrelato, sendo que no entanto, ‘Die Hard’ colou o actor a um determinado tipo de papel do qual o próprio teve muita dificuldade em se afastar. Em diversos filmes em que participou, Bruce Willis fazia o papel de um polícia (ou Detective), e em praticamente todos eles, o seu personagem carregava uma qualquer história ou vivência passada que o estigmatizava e o colocava numa linha perigosa entre a sociabilização/civilização, e a total ausência de respeito pelas regras; em inúmeros dos seus papéis, Bruce Willis apresentava igualmente um aspecto visual que deixava muito a desejar: desarranjado, mal vestido, sujo, mal dormido, (bem) bebido e solitário. (para além de ‘Assalto ao Arranha Céus’, ‘A fúria do último escoteiro’, ‘12 macacos’ são outros exemplos. No entanto trazia sempre consigo uma piada ou uma ‘boca’ pronta a ser lançada na primeira hipótese…era assim a maioria dos seus personagens: foi com ‘O Sexto Sentido’ que conseguiu começar a descolar-se dessa ‘imagem’. Isto logicamente no cinema…já que em papes de televisão nem sempre era assim: quem não se lembra de ‘Modelo e Detective’?
Em ‘Assalto ao Arranha Céus’, Bruce Willis encarna o papel de um polícia de Nova Iorque (John McCLane) que por contingências profissionais se encontrava longe da família. É por essa razão, e por ocasião da festa de Natal, que se desloca a Los Angeles para participar das comemorações natalícias da empresa onde a sua mulher trabalhava. Daí ao início das hostilidades, é um pulinho. Ao contrário do que muitas vezes sucede nos filmes americanos, os Terroristas não são nem Russos, nem de origem árabe: são alemães…mas que são mais assaltantes do que terroristas. Num instante ele vê-se perante um grupo de assaltantes que tomaram conta do edifício e só ele poderá salvar os reféns: o papel do herói. A sua deterioração vai acompanhando o desenrolar do filme: no final ele é pouco mais do que um farrapo humano, mas com o dever cumprido e com o dia salvo.
‘Die Hard’ conta ainda com as participações de Reginald VelJohnson (Sgt Al Powell – o polícia amigo de Bruce Willis), Bonnie Bedelia (Holly Gennero a mulher de McClane), de Paul Gleason (O chefe da Policia de LA) e de Alan Rickman (Hans Gruber – o líder dos assaltantes e rival máximo de Willis)...estes nos principais papéis.
Sendo um filme de acção, ao longo da película há uma série de pequenos gags que vão aligeirando e dando um ambiente mais descontraído e por vezes mesmo divertido ao filme. De ‘Die hard’ resultam algumas frases que ficaram famosas: algumas são autênticas pérolas: "Now I have a machine gun. Ho ho ho.", e a ‘maior’: “Yippee-ki-yay, motherfucker.”.
Dentro de poucos dias (mais precisamente a 28 de Junho) irá estrear a quarta parte deste filme, ao qual já perdi a conta o número de vezes que já vi. A SIC (ao que parece) está a passar as três primeiras partes…começou domingo com este ‘Assalto ao Arranha Céus’ e hoje (segunda) está a dar ‘Assalto ao Aeroporto’ (começou agora, por isso vou ver).
‘Die Hard 4.0’ estreia esta 5ª feira dia 28/06.


Com a chancela da NBC, esta série não nos mostra equipas de Super-Polícias, ou de médicos fora do normal, nem de foragidos á prisão. Não é uma série dramática e aí reside a sua qualidade. Uma comédia muito bem feita, apoiada numa excelente ideia posta em prática de uma forma inteligente. Earl (Jason Lee, “Almost Famous,” “Chasing Amy”) cometeu ao longo da sua vida diversos crimes e practicou actos dos quais se arrepende fortemente. Depois de uma acidente (atropelamento), decide fazer uma lista e tentar redimir-se um por um desses seus erros. A forma como ele (apoiado na sua crença, no Karma - tema sempre presente, mas na sua pouca inteligência) vai tentando apagar esses episódios passados é genial e hilariante. Cada vez que 'regressa ao passado' para tentar corrigir coisas, acaba sempre por fazer uma asneira qualquer e ter dois (ou três ou quatro) trabalhos acrescidos em cima.






