terça-feira, junho 26, 2007

Die hard - Assalto ao Arranha Céus

Este é um daqueles filmes que vistas bem as coisas não tem propriamente algo que o destaque em relação a outros do género: não tem um argumento nada de especial (o tema é recorrente e muitos filmes de acção já colocaram o polícia sozinho contra uma horda de terroristas), a produção/edição consegue apresentar alguns erros de racord (ver lista aqui) e os efeitos especiais também não são nem de perto nem de longe “verdadeiramente especiais”. Mas no entanto ‘Die Hard’ (‘Assalto ao Arranha Céus’) ainda hoje é um dos filmes de acção mais míticos da história do cinema, e que faz parte das memórias de quem o viu pela primeira vez há quase 20 anos.

Com este filme Bruce Willis lançou-se definitivamente no estrelato, sendo que no entanto, ‘Die Hard’ colou o actor a um determinado tipo de papel do qual o próprio teve muita dificuldade em se afastar. Em diversos filmes em que participou, Bruce Willis fazia o papel de um polícia (ou Detective), e em praticamente todos eles, o seu personagem carregava uma qualquer história ou vivência passada que o estigmatizava e o colocava numa linha perigosa entre a sociabilização/civilização, e a total ausência de respeito pelas regras; em inúmeros dos seus papéis, Bruce Willis apresentava igualmente um aspecto visual que deixava muito a desejar: desarranjado, mal vestido, sujo, mal dormido, (bem) bebido e solitário. (para além de ‘Assalto ao Arranha Céus’, ‘A fúria do último escoteiro’, ‘12 macacos’ são outros exemplos. No entanto trazia sempre consigo uma piada ou uma ‘boca’ pronta a ser lançada na primeira hipótese…era assim a maioria dos seus personagens: foi com ‘O Sexto Sentido’ que conseguiu começar a descolar-se dessa ‘imagem’. Isto logicamente no cinema…já que em papes de televisão nem sempre era assim: quem não se lembra de ‘Modelo e Detective’?

Em ‘Assalto ao Arranha Céus’, Bruce Willis encarna o papel de um polícia de Nova Iorque (John McCLane) que por contingências profissionais se encontrava longe da família. É por essa razão, e por ocasião da festa de Natal, que se desloca a Los Angeles para participar das comemorações natalícias da empresa onde a sua mulher trabalhava. Daí ao início das hostilidades, é um pulinho. Ao contrário do que muitas vezes sucede nos filmes americanos, os Terroristas não são nem Russos, nem de origem árabe: são alemães…mas que são mais assaltantes do que terroristas. Num instante ele vê-se perante um grupo de assaltantes que tomaram conta do edifício e só ele poderá salvar os reféns: o papel do herói. A sua deterioração vai acompanhando o desenrolar do filme: no final ele é pouco mais do que um farrapo humano, mas com o dever cumprido e com o dia salvo.

‘Die Hard’ conta ainda com as participações de Reginald VelJohnson (Sgt Al Powell – o polícia amigo de Bruce Willis), Bonnie Bedelia (Holly Gennero a mulher de McClane), de Paul Gleason (O chefe da Policia de LA) e de Alan Rickman (Hans Gruber – o líder dos assaltantes e rival máximo de Willis)...estes nos principais papéis.

Sendo um filme de acção, ao longo da película há uma série de pequenos gags que vão aligeirando e dando um ambiente mais descontraído e por vezes mesmo divertido ao filme. De ‘Die hard’ resultam algumas frases que ficaram famosas: algumas são autênticas pérolas: "Now I have a machine gun. Ho ho ho.", e a ‘maior’: “Yippee-ki-yay, motherfucker.”.

Dentro de poucos dias (mais precisamente a 28 de Junho) irá estrear a quarta parte deste filme, ao qual já perdi a conta o número de vezes que já vi. A SIC (ao que parece) está a passar as três primeiras partes…começou domingo com este ‘Assalto ao Arranha Céus’ e hoje (segunda) está a dar ‘Assalto ao Aeroporto’ (começou agora, por isso vou ver).

‘Die Hard 4.0’ estreia esta 5ª feira dia 28/06.

segunda-feira, junho 25, 2007

Splash...mais um Vicio...

Ora aí está mais um joguinho altamente viciante e bastante irritante também. Para já, ainda não consegui passar do 20º nível...diz que há aí um tipo que já chegou ao nível 62....alguém consegue igualar?


JOGAR

quinta-feira, junho 21, 2007

My Name Is Earl

Confesso que tenho andado algo afastado das salas de cinema (pelo menos em relação ao que é habitual), até porque tenho consumido muita televisão. E como a vida está cara, é de aproveitar enquanto o canal 10 da TV Cabo passa em sinal aberto, um dos mais fantásticos canais de televisão jamais criados: o FOX!

Por aqui encontram-se todo o tipo de séries de culto, algumas em exibição nos nosso canais. Desde 'Dr. House', a 'Casos Encerrados', passando por 'Prison Break', '24' ou pelas recordações de 'Os Simpsons' e 'X-Files', de tudo um pouco se encontra lá. Mas, uma das que mais me chamou a atenção é precisamente 'O meu nome é Earl'.

Com a chancela da NBC, esta série não nos mostra equipas de Super-Polícias, ou de médicos fora do normal, nem de foragidos á prisão. Não é uma série dramática e aí reside a sua qualidade. Uma comédia muito bem feita, apoiada numa excelente ideia posta em prática de uma forma inteligente. Earl (Jason Lee, “Almost Famous,” “Chasing Amy”) cometeu ao longo da sua vida diversos crimes e practicou actos dos quais se arrepende fortemente. Depois de uma acidente (atropelamento), decide fazer uma lista e tentar redimir-se um por um desses seus erros. A forma como ele (apoiado na sua crença, no Karma - tema sempre presente, mas na sua pouca inteligência) vai tentando apagar esses episódios passados é genial e hilariante. Cada vez que 'regressa ao passado' para tentar corrigir coisas, acaba sempre por fazer uma asneira qualquer e ter dois (ou três ou quatro) trabalhos acrescidos em cima.



As suas companhias também não ajudam: o seu irmão Randy (Ethan Suplee - “Cold Mountain”), é extremamente limitado e normalmente a comida está sempre no topo das suas prioridades; a 'sexy' Catalina (Nadine Velazquez - “The Bold and the Beautiful”) baralha o sistema, Even Darnell (Eddie Steeples, “Torque”) é aluado e altamente alucinado e a ex-esposa de Earl, Joy (Jaime Pressly - “Not Another Teen Movie”) não ajuda em nada. Todos juntos, contribuem ainda mais para a confusão e para as constantes 'trocas e baldrocas' na quase delirante vida de Earl.

Estando mais habituados nos ultimos tempos a séries dentro do Drama e Acção, 'My Name is Earl' é uma verdadeira lufada de ar fresco. De altíssima qualidade, logo na sua primeira época, recebeu inúmeros prémios e muitas outras nomeações (entre as quais para 2 Globos de Ouro), é cerca de meia hora de puro divertimento e boa disposição. Na noite da sua estreia, mais de 15 milhões de espectadores nos EUA estiveram á frente das suas televisões. Os criticos apelidaram-na como a melhor sitcom do momento...em Portugal a RTP2 deu-lhe espaço de exibição, mas para quem não viu os episódios já passados, a FOX faz o favor de repassar a série.

A Earl acontece tudo: até ganhar a lotaria, ser de imediato atropelado e perder o bilhete premiado...grande série. A NÃO PERDER!!

Nota: 9/10

Megadeth - United Abominations

Escrevi sobre este álbum aqui...

Megadeth - 'United Abominations'
Nota: 7,5/10

segunda-feira, junho 18, 2007

Thank You

Já com dia e meio de atraso, queria deixar o meu agradecimento a todos os que comigo partilharam o passado Sábado...aos que estiveram, aos que não estiveram mas fizeram questão de 'estar', aos que se lembraram, aos que não se esqueceram de se lembrar, aos que cantaram, aos que dançaram, aos que foram, aos que ficaram, aos que chegaram a horas, aos que se atrasaram mas chegaram, aos que conseguiram, aos que tentaram e a todos os que festejaram...

...o meu Muito Obrigado!

quinta-feira, junho 14, 2007

Foi há um ano...

Faz hoje precisamente um ano que me mudei para a minha nova mansão...

Insanos Populares

Antes de mais devo fazer a ressalva que, ir aos Santos Populares não é um programa que propriamente me atraia: é que estar num sitio onde mal se consegue mexer ou quase respirar, no meio de uma multidão que nunca mais acaba, e com um cheiro a comida que se entranha para não mais saír, não me é assim muito convidativo...mas enfim; o desafio foi feito, a companhia era boa, e como umas sardinhas, umas entremeadas, chouriços e umas imperiais e/ou sangrias caem sempre bem...vamos lá então.

Ultrapassada a ideia louca (cometi esse erro no ano passado e jurei para nunca mais) de levar o carro, lá decidimos apanhar um Taxi e siga rumo a Alfama. Nova paragem na história e nova ressalva...o 'fugas' que nos conduziu até onde a polícia deixou, era um senhor 'fugareiro' cheio de histórias e que nos foi alegrando a viagem: eu, J, A, e N (este saíu primeiro) fomos rindo a bom rir durante a viagem, marcada por desvios e atalhos que só visto....contado ninguém acredita. Adiante...: chegámos a uma hora em que (parecia) não caber nem mais uma pessoa nas ruelas de Alfama e becos em direcção ao Castelo de S. Jorge. Erro...em noite de Santos Populares, a máxima 'há sempre lugar para mais um' aplica-se de uma maneira pouco vista noutras ocasiões.

Finalmente e depois de algumas viragens em várias ruas estreitinhas, eis-nos chegados ao local onde tinhamos pensado montar arrail e comer: eram mais ou menos 21h00 e a fila para sentar no Pateo13 já era considerável. Nova surpresa...P. e R. estavam lá sentados, e com muita boa vontade, alguma genica e um 'dedinho' de bom português, lá nos aconhegámos os 3 na mesa com eles, passando assim à frente daquela gente toda na fila e poupando pelo menos 45minutos a uma hora de espera. Do repasto...nada a assinalar senao que estava tudo muito bom. Até a enorme coluna de fumo levantada pelos assadores das sardinhas, febras e entremeadas ás páginas tantas, deixou de afectar.

No fim...'5 cafes sff'...'errr, hoje não servimos café'. 'NÃO HÁ CAFÉ????'. Pagar, voltar tudo atrás e procurar um café que servisse....café. Depois desta voltinha, lá fomos para o meio dos bailaricos, onde é literalmente 'tudo ao molho e fé em dEUS': escadinhas acima toda a gente ia dando o seu 'pézinho' ao som de um orgão/acordeão/sintetizador que ia debitando acordes dos êxitos de Tony Carreira, Quim Barreiros e outros Populares em noite de Santos. Logicamente que não faltaram os cãnticos da bola, os aplausos e os assobios de quem é doutro clube.

Ao final da noite, a SRª Odisseia...sim, porque mais dificl do que chegar a Alfama em noite de Santo António, é saír de lá. Com o trânsito cortado em todo o lado, não há Taxi que lá chegue perto e como áquela hora metro já nem vê-lo...toca a dar corda aos sapatos e ala para casa (vulgo Estefânia/Saldanha). Carros havia-os em todo o lado: como descrito aqui (em 2006), o Terreiro do Paço mais parecia um cemitério de automóveis do que outra coisa qualquer...era o pandemónio. Rua da Prata acima, Praça da Figueira, Rossio e quando chegados aos Restauradores...as marchas populares ainda lá andavam a marchar ao som daquela música altamente irritante, e sempre igual quer seja para marchar Alfama, Graça, Marvila ou qualquer outra freguesia de Lisboa. Apesar de tudo o cansaço já era muito, e numa tentativa ousada, parámos, sentámo-nos e tentámos beber qualquer coisa para ganhar forças para o resto do caminho...

Depois...a Avenida da Liberdade parecia nunca mais ter fim. Andar, andar e andar ainda mais... quando dei com a Estefãnia e com o carro de A. parecia estar a ver um Oásis no meio de um Deserto. A verdade é que já há anos que digo que 'Santos nunca mais'...o ano passado fui lá caír e este ano lá caír fui. Vá lá que o Santo António só 'nos' visita daqui a 52 duas semanas, senão não sei...era a loucura, só podia!!

terça-feira, junho 12, 2007

Mappy.com

Ora aí está um grande site: muitissimo completo, prático e altamente funcional...estradas, roteiros, itinerários...tem tudo: um autêntico GPS no computador. Dá sempre jeito ter uma ajuda assim à mão. Recomendo vivamente uma visita aqui, para quem possa ainda não o conhecer.

segunda-feira, junho 04, 2007

I Want Out...


Dos poucos exemplos em que a versão é melhor que o tema original...



Letra da música aqui

Portugal no Seu melhor...

O trabalho cansa...

Foto enviada por C!!.