Babel
De um filme galardoado no Festival de Cannes e nos Globos de Ouro, podia certamente esperar um grande filme. Confesso que ainda assim, fiquei surpreendido porque não estava à espera de um filme tão forte. Babel é forte no argumento, forte nas ideias e fortíssimo nas performances dos seus actores.
A facilidade com que uma qualquer opção (ou acção que uma pessoa toma) pode tomar um rumo completamente diferente, influenciar outros, e desencadear uma enorme teia de acontecimentos, é enorme, e está muito bem espelhada neste filme. O facto de a arma ter sido oferecida a um guia de caça marroquino, desencadeou tudo o que daí veio para a frente: a espingarda, foi literalmente um presente, mas acabou por se tornar numa arma.
São 4 histórias diferentes entre elas, mas todas interligadas de uma forma muitíssimo bem estruturada. O desencadear de acontecimentos começa com uma quase brincadeira (que não o é) que desencadeia uma série de acções em três das Histórias, e que vem a revelar uma quarta: na verdade, esta última é a origem de toda a trama.
Alejandro González Iñárritu, consegue empregar tal carga emocional em todas as cenas do filme, que estamos sempre à espera que aconteça mais qualquer coisa. Apesar de não ter um ritmo nada alucinante, a força de cada cena é tal, que não conseguimos tirar a atenção do ecrã, e da história por um minuto que seja. Apesar de serem quatro histórias, elas decorrem em três espaços geográficos distintos, demonstrando que também o factor globalização e a rapidez com que as coisas se espalham são tremendos.
A facilidade com que uma qualquer opção (ou acção que uma pessoa toma) pode tomar um rumo completamente diferente, influenciar outros, e desencadear uma enorme teia de acontecimentos, é enorme, e está muito bem espelhada neste filme. O facto de a arma ter sido oferecida a um guia de caça marroquino, desencadeou tudo o que daí veio para a frente: a espingarda, foi literalmente um presente, mas acabou por se tornar numa arma.
Excelentes desempenhos dos actores (Brad Pitt, Cate Blanchett, Mohamed Akhzam, Gael García Bernal), grande argumento, fantástica realização, e uma banda sonora que pode passar despercebida (mas que também ela emprega uma carga enorme ao filme): os ingredientes para um grande filme, sem dúvida fortíssimo candidato às estatuetas do cinema de Holywood: os Óscares.
Grande Filme....a não perder. Nota: 9/10
2 Comments:
Tenho que ver se o vejo.
Vi, também do Iñarritu, o "Amor Cão" e amei. Grande, grande filme. :)
Bjs,
M.
Gostei muito do blogue mas quanto ao filme, Bah! :)
Abraço
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