Sinal de alerta
Começo por dizer que não sabia ao que ia, isto no sentido em que não conhecia os actores, a realizadora e tão menos sabia pormenores do enredo e da estória. Apenas sabia que ‘Sinal de Alerta’ tinha já arrecadado inúmeros prémios, entre os quais o Prémio do Júri no Festival de Cannes 2006 e ainda cinco prémios BAFTA, os "óscares" britânicos: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento, Melhor Actor e Melhor Actriz. Apesar das referências confesso que fui um pouco à ‘aventura’, da qual devo dizer que saí surpreso pela positiva.
‘Sinal de Alerta’ mostra-nos por um lado a força e a perigosidade das novas tecnologias. Jackie (Kate Dickie), é operadora de um sistema de câmaras de vigilância na cidade de Glasgow. Ela observa quem simplesmente passeia, observa encontros e desencontros entre pessoas, observa erros, crimes e outros problemas. Por outro lado, o filme mostra-nos uma mulher sem emoções, desgostosa com a vida e que vive presa a um passado marcado por uma tragédia. Jackie ganha outra ‘vida’ quando numa das câmaras reconhece uma cara ligada ao seu passado: um homem envolvido na morte do seu marido e filha regressado da prisão. A perigosidade do sistema de câmaras fica demonstrada, quando ela o utiliza para seguir os passos deste homem, colocando inclusivamente em causa a vigilância de outras situações que ocorriam nas ruas da cidade escocesa.
‘Sinal de Alerta’ mostra-nos por um lado a força e a perigosidade das novas tecnologias. Jackie (Kate Dickie), é operadora de um sistema de câmaras de vigilância na cidade de Glasgow. Ela observa quem simplesmente passeia, observa encontros e desencontros entre pessoas, observa erros, crimes e outros problemas. Por outro lado, o filme mostra-nos uma mulher sem emoções, desgostosa com a vida e que vive presa a um passado marcado por uma tragédia. Jackie ganha outra ‘vida’ quando numa das câmaras reconhece uma cara ligada ao seu passado: um homem envolvido na morte do seu marido e filha regressado da prisão. A perigosidade do sistema de câmaras fica demonstrada, quando ela o utiliza para seguir os passos deste homem, colocando inclusivamente em causa a vigilância de outras situações que ocorriam nas ruas da cidade escocesa.
Da revolta que ela sentiu quando viu Clyde (Tony Curran), à decisão de fazer justiça pelas suas mãos foi um pequeno passo. Jackie entra num turbilhão de emoções, que mistura a raiva e a vingança, com o luto e o perdão. O filme é extremamente pesado e as actuações de Dickie e Curran marcam o desenvolvimento da história em toda a linha. Andrea Arnold (vencedora de um Óscar pela curta metragem ‘Wasp’) mostra-se exímia na arte de filmar a mudança das questões e das emoções abordadas, sem que com isso o filme perca interesse ou impacto: ela consegue manter o espectador preso ao enredo e à vida dos personagens desde o seu início ao seu final.
Em Exibição
Nota: 8/10
Em Exibição
Nota: 8/10
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home