Jamie Cullum - The Showman
Normalmente, costuma-se dizer que quando as expectativas são muito altas dificilmente serão superadas. Pois bem…ontem à noite foi a excepção à regra e tenho de confessar que saí completamente maravilhado do concerto de Jamie Cullum no Coliseu dos Recreios. Já tinha sido avisado que as suas actuações são sempre muito boas, fiz alguma investigação e ouvi o trabalho dele, e naturalmente que fiquei inclinado sobre a opinião que me havia sido dada. De qualquer maneira, não estava à espera de uma actuação assim tão boa…ou melhor: não estava à espera de conseguir ser surpreendido como fui (pela positiva claro).
O jovem Jamie Cullum surgiu no palco com uma roupa perfeitamente descontraída, apesar de um blazer e uma gravata, apenas para ‘o boneco’; mas rapidamente se foi livrando destes acessórios e ficou de calças de ganga, ténis e uma simples t-shirt. Destacar ainda o pormenor do cabelo profundamente e de propositadamente, despenteado a dar um pouco ar de ‘louco’ e a fazer prever no que se iria tornar a sua actuação no palco lisboeta.
Com um conjunto de músicos muitíssimo bons, dono de uma voz ‘estranha’ mas de altíssima qualidade, e dotado de um grande dom para tocar vários instrumentos (piano, guitarra entre outros), Cullum lançou (há que dizer) a verdadeira loucura no coliseu. Tenho de dizer, que foi a primeira vez que assisti a um espectáculo no Coliseu em que toda a gente inicialmente estava sentada (a plateia tinha as cadeiras montadas) …mas isso não durou muito. Face à energia que colocou na sua performance, o público das bancadas e dos camarotes (onde eu estava), depressa se deixou contagiar e começou a dar o ‘pé’, arrastando consigo todos os que se encontravam na plateia.
Não é habitual ver um músico versado no Jazz (com variações e entradas por outros estilos) ter a atitude que Cullum demonstrou em Lisboa. Não parou um segundo quieto: ao piano, ora tocava sentado, ora de pé, ora se sentava (literalmente) no teclado do Piano, chegando mesmo a utilizar a madeira e as suas mãos para tocar percussão (ponto alto da noite). A relação com o público foi outro ponto altíssimo do concerto: fosse em conversa com a audiência fosse em interacção com a mesma, Cullum nunca se inibiu e muito pelo contrário, nunca teve problemas em extravasar tudo o que lhe ia na alma.
Às páginas tantas, voltou (julgo que a todos) a surpreender: saltou para o meio da plateia, ofereceu uma flor a um Senhora da audiência, e acompanhado pelo seu contrabaixista, actuou no meio do público…para a Senhora. A destacar (e não podia deixar de o fazer), os largos minutos em que Cullum e os seus músicos, deram uma de Samba e ‘obrigaram’ toda a gente a tirar o pé do chão: não sei se alguém esperava tal coisa, mas julgo que ninguém ficou indiferente.
Em resumo: um enorme músico, uma gigantesca actuação e uma noite brilhante de um jovem já com obra feita, mas com muitos anos à sua frente: um verdadeiro SHOWMAN. Que continue assim, que como ele disse: “SEE YOU NEXT YEAR”.
Nota: 9/10
O jovem Jamie Cullum surgiu no palco com uma roupa perfeitamente descontraída, apesar de um blazer e uma gravata, apenas para ‘o boneco’; mas rapidamente se foi livrando destes acessórios e ficou de calças de ganga, ténis e uma simples t-shirt. Destacar ainda o pormenor do cabelo profundamente e de propositadamente, despenteado a dar um pouco ar de ‘louco’ e a fazer prever no que se iria tornar a sua actuação no palco lisboeta.
Com um conjunto de músicos muitíssimo bons, dono de uma voz ‘estranha’ mas de altíssima qualidade, e dotado de um grande dom para tocar vários instrumentos (piano, guitarra entre outros), Cullum lançou (há que dizer) a verdadeira loucura no coliseu. Tenho de dizer, que foi a primeira vez que assisti a um espectáculo no Coliseu em que toda a gente inicialmente estava sentada (a plateia tinha as cadeiras montadas) …mas isso não durou muito. Face à energia que colocou na sua performance, o público das bancadas e dos camarotes (onde eu estava), depressa se deixou contagiar e começou a dar o ‘pé’, arrastando consigo todos os que se encontravam na plateia.
Não é habitual ver um músico versado no Jazz (com variações e entradas por outros estilos) ter a atitude que Cullum demonstrou em Lisboa. Não parou um segundo quieto: ao piano, ora tocava sentado, ora de pé, ora se sentava (literalmente) no teclado do Piano, chegando mesmo a utilizar a madeira e as suas mãos para tocar percussão (ponto alto da noite). A relação com o público foi outro ponto altíssimo do concerto: fosse em conversa com a audiência fosse em interacção com a mesma, Cullum nunca se inibiu e muito pelo contrário, nunca teve problemas em extravasar tudo o que lhe ia na alma.
Às páginas tantas, voltou (julgo que a todos) a surpreender: saltou para o meio da plateia, ofereceu uma flor a um Senhora da audiência, e acompanhado pelo seu contrabaixista, actuou no meio do público…para a Senhora. A destacar (e não podia deixar de o fazer), os largos minutos em que Cullum e os seus músicos, deram uma de Samba e ‘obrigaram’ toda a gente a tirar o pé do chão: não sei se alguém esperava tal coisa, mas julgo que ninguém ficou indiferente.
Em resumo: um enorme músico, uma gigantesca actuação e uma noite brilhante de um jovem já com obra feita, mas com muitos anos à sua frente: um verdadeiro SHOWMAN. Que continue assim, que como ele disse: “SEE YOU NEXT YEAR”.
Nota: 9/10
4 Comments:
Viste que ficou tão bonitinho o Link para os Outros Blogues! :)
HM? Não entendi! Sim, diz que sou POR ART. :P
M.
Só de ler dá vontade de ter lá estado! Aliás, está tão bem escrito que parece que lá estive. És fantástico a escrever. Bem hajas. Beijos.
Anónima!:
Se calhar até estiveste e não sabes...;)
Obrigado pelas visitas e pelos elogios. Volta mais vezes...sempre que quiseres!
Obrigados e 1 bj p ti ;)
Que invejaaaaaaaaaaaaa... Gosto do miúdo.
Bjs,
M.
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